segunda-feira, novembro 28

Jardins verticais são instalados em quatro prédios no Minhocão, em SP

Paredes verdes assinadas por jovens artistas e um projeto de reocupação da marquise prometem transformar o Elevado Presidente Costa e Silva no primeiro "corredor verde" do mundo .


Antes do concreto havia o verde (e também outros elementos naturais, rios que foram soterrados etc., mas este é assunto para outra hora). Há décadas a cor estava suprimida no cenário cinza que acompanha o polêmico Elevado Presidente Costa e Silva, o Minhocão, na região central de São Paulo. Até que, no último ano, a realidade começou a mudar, graças a uma série de jardins verticais.

Adotadas como iniciativa de transformação socioambiental em áreas urbanas, as paredes verdes, ali, são de autoria do Movimento 90°, grupo liderado pelo arquiteto e paisagista Guil Blanche, que, desde 2013, se dedica a fazer do Minhocão o primeiro “corredor verde” do mundo. Para desenhar os painéis que ocupam as empenas cegas dos prédios ao redor do viaduto, Blanche convidou artistas como Pedro Wirz, Daniel Steegmann Mangrané e Renata De Bonis. 

A cobertura vegetal composta por espécies de plantas da mata atlântica começou a ser montada em dezembro. O projeto desta segunda instalação é do artista Daniel Mangranè e faz parte de uma proposta para implantar um "corredor verde" no Minhocão, com o plantio de 8 mil metros quadrados de jardins verticais para melhorar a qualidade ambiental da região. 


Manutenção

A irrigação automática passa por todas as plantas. O que sobra é captado por canaletas e retorna ao armazenamento para ser bombeado de volta para nova irrigação.

Para quem tem medo que o jardim vertical possa provocar infiltração nas paredes, os responsáveis pela implantação afirmam que isso não acontece.

A manutenção é paga pela incorporadora durante os seis primeiros meses, depois correrá por conta da prefeitura. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente recebe os
pedidos de prédios que querem ficar verdes e que não precisam pagar por isso. As cartas de intenção devem ser entregues na Secretaria, na Rua do Paraíso, 387/389 - térreo, das 9h às 16h.
fonte: Portal G1

México transforma colunas de viadutos em jardins verticais

A Cidade do México inaugurou recentemente uma intervenção urbana enorme. São 60 mil metros quadrados de jardins espalhados sob um viaduto que corta 27 quilômetros da cidade. As pilastras deixaram o cinza do concreto para trás e ganharam diferentes tons de verde.
O projeto é financiado por investimento privado e desenvolvido pela empresa VerdeVertical, especializada em transformar paredes e fachadas em jardins gigantes. De acordo com a apresentação do projeto, a inclusão das plantas em ambiente urbana ajudará a filtrar mais de 27 mil toneladas de gases e processará dez toneladas de metais pesados.
A ideia é muito simples e não ocasionou nenhuma mudança estrutural nas vias já existentes. A instalação conta com armaduras metálicas cheias de anéis colocadas em volta da pilastra. Após fixada, a estrutura recebe painéis pré-fabricados, que incluem um substrato têxtil hidropônico, sobre o qual é colocado o material vegetal e também os espaços publicitários.
As paredes possuem um sistema automatizado de rega, que é controlado remotamente por GPS. A água usada no abastecimento é reaproveitada, sendo colhida da chuva e as espécies usadas são altamente resistentes e adequadas às condições do seu entorno.
Todo o projeto é mantido por investimento privado e ainda proporciona o uso de espaços publicitários em meio aos cultivos, como forma de atrair anunciantes e gerar verbas extras.

fonte: site Tetrapak

sexta-feira, novembro 25

Adidas lança tênis feito com plástico retirado do oceano

Com design inspirado nas ondas do mar, o 'Ultra Boost Uncaged Parley' traz uma malha feita da mistura de 'Ocean Plastic' e poliéster reciclado

Em parceira com a ‘Parley for the Oceans’, a Adidas acaba de lançar o novo modelo do ‘Ultra Boost’, famoso tênis de performance da marca, feito com plástico retirado do oceano. As camisas de futebol dos clubes ‘Bayern de Munique’ e ‘Real Madrid’ também trazem o material na composição.

Com design inspirado nas ondas do mar, o ‘Ultra Boost Uncaged Parley’ traz uma malha feita da mistura de ‘Ocean Plastic’ (95%) e poliéster reciclado (5%).

Os cadarços, a base, o suporte do calcanhar e o forro também foram feitos de materiais reaproveitados. A Adidas produziu sete mil pares do modelo, que começa a ser vendido na próxima semana nos EUA e já está com lista de espera.

“Nós não vamos parar aqui. Faremos um milhão de tênis usando a Parley Ocean Plastic em 2017 – nossa principal ambição é eliminar plástico virgem da cadeia de suprimentos” conta Eric Liedtke, membro do conselho executivo do adidas Group responsável por Global Brands.

O tênis não tem previsão de chegada ao Brasil.

fonte: site Exame.com

quinta-feira, novembro 24

Projeto realiza ações de mobilização pelo Parque dos Manguezais, em Recife

O projeto Tod@s pelo Parque dos Manguezais iniciou em agosto suas atividades. A iniciativa contempla ações de mobilização, engajamento e construção de entendimentos sobre o Parque dos Manguezais, em Recife (PE); diagnóstico participativo da comunidade pesqueira local; discussão sobre o conflito socioambiental do cultivo de camarão na localidade e possíveis alternativas; e capacitação e sensibilização da comunidade escolar e lideranças para a conservação dos manguezais. O Parque é uma Unidade de Conservação municipal, voltada à conservação ambiental de forma inclusiva, de maneira a reconhecer a realidade socioambiental local.
Em seu primeiro trimestre, o projeto já deu passos importantes, como o lançamento oficial, ações de identificação e mobilização da comunidade,  reuniões com organizações e órgãos estratégicos e encontros de acompanhamento do projeto.
Também ocorreu a roda de conversa que inicia a pesquisa com a comunidade pesqueira local, visitas para início das ações de educação ambiental e capacitação junto à comunidade escolar, produção da logomarca e materiais de divulgação do projeto, entre outras atividades.
lancamento
Fotos do lançamento do projeto Tod@s pelo Parque dos Manguezais.

Realizador, parceiros e apoiadores
O projeto Tod@s pelo Parque dos Manguezais é realizado pelo Instituto Bioma Brasil, com apoio da Fundação SOS Mata Atlântica e a parceria da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Recife, da Caranguejo Uçá, da Poupança Comunitária e do Laboratório ARREÁgua/UFPE.
A iniciativa foi contemplada no “Edital de Apoio a Projetos para Unidades de Conservação Municipais Públicas e Privadas da Mata Atlântica e Ambientes Marinhos e Costeiros” de 2016, e como os demais projetos em benefício de áreas marinha e costeiras do edital, recebe recursos da Repsol Sinopec Brasil (saiba mais).
Para informações adicionais sobre o projeto, contate a coordenadora Maíra Braga: mairabbraga@gmail.com.
Fonte: site SOS Mata Atlântica

quarta-feira, junho 8

Plataformas mapeiam árvores frutíferas nas ruas do Brasil e do mundo

Abacateiro, goiabeira, mangueira, amoreira, pitangueira. Pensar nesse conjunto de árvores frutíferas nos remete diretamente a um ambiente rural em algum lugar no interior do Brasil. Essas cinco espécies e outras 15, porém, estão espalhadas pelas ruas, vielas e avenidas de São Paulo, a maior metrópole da América do Sul.

Isso significa que as quase 12 milhões de pessoas que habitam a capital paulista têm a oportunidade de, ao caminhar pelas ruas, observar a imensidão de uma jaqueira, chupar uma manga caída ou colher amoras.

Desde 2009, o mapa virtual e colaborativo “Inventário das Árvores”cataloga as principais
árvores existentes em São Paulo – frutíferas, exóticas, de tempero, entre outras. As centenas de espécies encontradas certamente são um alento para aqueles que prezam por uma relação mais estreita e saudável com a natureza que nos cerca, mas o levantamento também evidencia que as regiões periféricas da cidade contam com uma presença muito menor dessas árvores.

O mapa, que também chegou à cidades como Brasília e Rio de Janeiro, mostra ainda detalhes sobre a quantidade e a qualidade das frutas, a condição das árvores e o tamanho das copas. O “Inventário”, aliás, aceita novas colaborações. Contribua!

A presença de árvores frutíferas em ambientes urbanos, para muito além de embelezá-los, aumenta a biodiversidade, já que, de acordo com texto de Ricardo Cardim no site Árvores de São Paulo, “atraem pássaros e outros animais de ambientes naturais, ajudando a reequilibrar o meio ambiente urbano através do controle de pragas e o plantio de novas árvores trazidas de suas refeições nas matas”.

Cardim prossegue: “outro aspecto importante é a humanização das cidades. Árvores frutíferas reconectam a população com prazeres simples como colher frutas silvestres no pé e a descoberta de novos sabores, incentivam o uso de espaços públicos e estimulam as crianças a subirem e brincarem em árvores.”

sexta-feira, maio 13

No Japão, já existem mais torres de recarga para carros elétricos do que bombas de gasolina

Existem mais pontos de recarga elétrica para carros do que bombas de gasolina no Japão, segundo relatório divulgado pela Nissan.
Hoje já são mais de 40 mil postos de recarga espalhados pelo país, contra 35 mil estações de combustível fóssil. Esse número ainda não contabiliza os pontos privados e os públicos destinados para recarga rápida.
À medida que a tecnologia cresce, a infraestrutura por detrás dela tem que acompanhar sua demanda e o Japão é um belíssimo exemplo de como esse processo deve ser conduzido. A tendência é que com esse alinhamento os carros elétricos se tornem uma opção cada vez mais viável para a população.
“Um elemento importante para o crescimento contínuo desse mercado é o desenvolvimento de sua infraestrutura”, diz Joseph G. Peter, CFO da Nissan.
A indústria já está reagindo à essas necessidades de infraestrutura. A Tesla, que vale mais do que montadoras 100 vezes maiores, já possui seu próprio sistema de recarga em alta velocidade. A VW e a BMW também estão se movimentado para implementar e ampliar a tecnologia em solo estadunidense.
As notícias reportadas pela Nissan significam um verdadeiro marco, uma vez que já mostra indicadores positivos sobre a implementação de uma nova tecnologia disruptiva.

sexta-feira, abril 29

#VEMPASSARINHAR no Buntantã

Nesse sábado agora (30/04) o Observatório de Aves do Instituto Butatã realizará o 23º #vempassarinhar, uma caminhada mensal, aberta ao público, para observação de aves.
O #vempassarinhar é um projeto de ciência cidadã, onde o público em geral atua diretamente na coleta de informações sobre as aves que habitam diferentes áreas verdes do município de São Paulo. É uma ótima oportunidade de aprendizado para quem quer se iniciar na observação de aves. Após a caminhada acontece um piquenique e, na sequência, o “Papo de Passarinho”: um bate papo sobre natureza com um convidado especial a cada mês.
Horário: 7h da manhã (sábado, 30/04).
Onde: UMAPAZ – Av. Quarto Centenário, 1268, São Paulo/SP
O que levar: Lanche para o pique-nique coletivo
Mais informações: Facebook do evento
Realização: Observatório de Aves – Instituto Butantan, SAVE Brasil e DEPAVE 3
Contato:observatoriodeaves@butantan.gov.br / cidadaocientista@savebrasil.org.br

Obras de Gabriel García Márquez disponibilizadas para Download por sua Biblioteca!

As obras de Gabriel García Márquez estão disponíveis no portal digital La Gaboteca, em referência ao apelido do escritor, conhecido como Gabo. O catálogo virtual foi apresentado em Bogotá, na ocasião do segundo aniversário de morte do autor de Cem anos de solidão, falecido em abril de 2014.
La Gaboteca foi dividida em quatro categorias: as obras de Gabo, as traduções, os livros publicados sobre ele e uma seção sobre a vida e as viagens do Nobel de Literatura colombiano. O portal é subdividido nas categorias romance, conto, jornalismo, cinema, memórias, poesia, teatro, prólogos, discursos, ensaios, entrevistas e diálogos.
A plataforma está disponível no site da Biblioteca Nacional da Colômbia e apresenta o vasto material bibliográfico de García Márquez, composta por mais de 1,5 mil materiais e 600 livros traduzidos em 36 idiomas.

segunda-feira, março 7

18 Cursos Ambientais Gratuitos no Mês de Março!

A Umapaz (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz) está com uma programação recheada de cursos no mês da mulher. Separamos alguns deles para você se antecipar e inscrever-se o mais rápido possível. A instituição está localizada no parque Ibirapuera e todas as oficinas oferecidas são gratuitas.
Dia 1:
18h – Palestra: Transformando os conflitos socioambientais dentro dos princípios da Cultura de Paz.
Com 50 vagas disponíveis, o programa busca oferecer um campo de reflexões e partilha de práticas aos profissionais e cidadãos que lidam diariamente com as questões da violência. “Para resolver pacificamente os conflitos, não basta que as pessoas estejam sensibilizadas, é necessário que estejamos preparados para compreender os conflitos, para escutar, com respeito, as razões de cada um, para dialogar e desenvolver o processo de tecelagem de acordos, utilizando formas de comunicação não violenta”, diz o texto do evento. Inscrições aqui.
A palestra será realizada na sede da UMAPAZ, no Parque Ibirapuera. A entrada mais próxima é pela Av. Quarto Centenário, 1268, acesso pelo portão 7A.
Dia 2:
9h ou 14h – Oficina de hortas verticais
Com o intuito de capacitar os participantes e estimular os processos de inclusão social e de cultivo orgânico de alimentos, como hortaliças e temperos, a atividade vai levar os participantes a plantar e lançar as sementes na terra. Descobrir como preparar o solo para receber plantio, aprender como funcionam as manutenções e os sistemas de rega, ver concepções e desenhos de hortas verticais e por fim entender como proteger e desenvolver novas técnicas de cultivo que permitam uma redução no uso de químicos também fazem parte da ação.
A mesma oficina será ministrada em dois parques, duas turmas em cada um deles. No dia 2 de março será no Parque Pinheirinho d’Água:
Turma 1 – 9h às 12h (manhã) ou Turma 2 – 14h às 17h (tarde)
Endereço: Estrada de Taipas s/n – Jaraguá
As inscrições devem ser feitas no telefone: (11) 25073798 ou pelos e-mails: poloeabras@institutomacuco.com.br e poloeapinheirinho@institutomacuco.com.br.
14h às 16h – 40º Curso de cultivo de orquídeas
Serão cinco aulas gratuitas, abordando diversos temas distintos, como preservação da natureza e das orquídeas nas matas brasileiras, aprendizagem de como comprar as plantas de orquidários idôneos, descoberta da classificação e identificação de orquídeas, cuidados de como montar um orquidário em casa ou no apartamento, entre outras.
Para esse curso serão 30 vagas em cada aula, e o participante deve ter no mínimo 18 anos de idade. As inscrições serão realizadas de 15 a 29 de fevereiro, pessoalmente ou diretamente no telefone do núcleo (11) 37217430.
O curso acontece no Parque Previdência nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de março, que está localizado na rua Pedro Peccinini, 88, Jd. Ademar no Auditório do Núcleo de Gestão Descentralizada Centro Oeste.

Dia 3:
9h ou 14h – Oficina de hortas verticais
Mesmo curso ministrado no dia 2, mas neste segundo dia ele acontecerá no parque Benemérito José Brás:
Turma 1 – 9h às 12h (manhã) ou Turma 2 – 14h às 17h (tarde)
Endereço: Rua Piratininga, 365 – Brás
As inscrições devem ser feitas no telefone: (11) 25073798 ou pelos e-mails: poloeabras@institutomacuco.com.br e poloeapinheirinho@institutomacuco.com.br
14h às 17h– Palestra: Jardim de chuva: estratégia paisagística em tempos de crise hídrica
Apresentar os benefícios ecológicos e estéticos desta técnica de retenção, infiltração e tratamento das águas de chuva e fornecer requisitos básicos para a implantação de um jardim em quintais residenciais.
A palestra será realizada na sede da UMAPAZ. As inscrições pode ser feitas aqui a partir de quarta-feira (24).
Dia 4:
14h: Trilha das Nascentes no Parque Alfredo Volpi
O programa Trilhas Urbanas realiza trilhas interpretativas em educação ambiental nos parques municipais de São Paulo. A trilha monitorada é uma caminhada ao longo do parque, com paradas em pontos estratégicos para o desenvolvimento de atividades interativas. Durante a monitoria são tratados aspectos geográficos, históricos, culturais, da fauna, flora e temas socioambientais.
Esta trilha tem como ponto de encontro o parque infantil do local, que está na Av. Eng. Oscar Americano, 480. Mais informações no telefone: (11) 3031-7052.
14h30: Palestra: Implantação das coletas seletivas de resíduos sólidos de acordo com o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS). Vamos conhecer?
Com 40 vagas, o programa compõe a exposição do que é o plano de gestão de resíduos sólidos, uma oficina de montagem de plano de coletas seletivas e outra de composteira doméstica com minhocas. As inscrições podem ser feitas aqui. A palestra acontece da sede da Umapaz.
Dia 6:
9h ou 11h: Oficina de Permacultura no Parque Municipal do Nabuco
Serão realizadas oficinas no dia 6 (domingo) e 17 (quinta-feira)
Horário: das 9h às 11h ou das 11h às 13h (esses horários ocorrerão nos dois dias)
Local: Administração do Parque Municipal do Nabuco – Rua Frederico Albuquerque, 120 – Jardim Itacolomi. Inscrições aqui.
Dia 8:
9h às 12h: Oficina cultivando hortaliça em jardineira
Com 40 vagas, o intuito é conhecer os meios simples do cultivo de hortaliças em pequenos espaços. A oficina será ministrada no Campo Experimental da Escola de Jardinagem, na Escola Municipal de Jardinagem. As inscrições serão abertas a partir do dia 29 de fevereiro aqui.
Dia 9:
8h às 12h: Minicurso – Sustentabilidade no prato: interfaces entre alimentação, saúde e ambiente.
Expor quais são as escolhas conscientes na alimentação é um dos temas que serão debatidos no curso. Também será abordado o sistema agroalimentar moderno e suas características e impactos socioambientais. Está preparado para ampliar sua visão sobre as interfaces entre alimentação, ambiente e saúde? As inscrições estão abertas e devem ser feitas no telefone (11) 25073798 ou pelo e-mail poloeapinheirinho@institutomacuco.com.br.
O curso será realizado no Parque Pinheirinho D’Água, na Rua Amador Aguiar, 701 – Jaraguá.
9h: Palestra: Importância dos morcegos para o meio ambiente e para a saúde pública
A ideia é desmistificar a imagem de que todos os morcegos se alimentam de sangue, com informações sobre a diversidade e a importância destes animais para o meio ambiente. São 50 vagas com seleção por ordem de inscrição. Inscreva-se aqui.
Dia 10:
14h: Trilha das Frutíferas no Parque Aclimação
Esta trilha tem como ponto de encontro a administração do parque, localizado na rua Muniz de Souza, 1.119 – Aclimação. Saiba mais aqui.
Dia 11:
9h: Encontros sobre Agroecologia 2016
A Agroecologia é uma visão sobre a agricultura que propõe um repensar sobre as formas de produção dos alimentos e os impactos ambientais e de saúde gerados para toda a sociedade. Mais do que isso, reforça a importância da aproximação dos consumidores com os produtores, a valorização do trabalhador rural, e a necessidade de revermos nossos hábitos alimentares e as escolhas que fazemos diariamente.
A programação completa e inscrições você confere aqui.
Dia 16:
19h: Mesa Redonda: O que aconteceu na COP 21 e como iremos nos posicionar frente ao acordo e desafios
A COP21 gerou diferentes percepções diante de seus resultados e muitas perguntas. Foi um sucesso? Gerou avanços? Retrocedeu? Ou foi um grande fracasso? Como foi a participação do Brasil? Afinal o que foi a COP21 e quais suas reais repercussões para o Brasil e o mundo? Esta mesa redonda levará pessoas que estiveram na conferencia para debater o tema. Mais informações e inscrições aqui.
Dia 17:
13h30: Palestra/ Trilha: Identificação e cultivo de plantas medicinais
Apresentar informações básicas sobre as plantas medicinais quanto à identificação botânica correta, cuidados nos usos e dicas sobre o cultivo. Na segunda parte, será feita uma caminhada pelo Viveiro Manequinho Lopes para identificar diversas espécies de plantas medicinais. O evento acontece na sede da Umapaz, mais informações e inscrições aqui.
Dia 18:
9h ou 14h: Oficina de Compostagem: Sistema aberto e fechado
A oficina será ministrada das 9h às 12h e das 14h às 17h
Local: Parque Municipal Benemérito José Brás. Rua Piratininga, 365. Brás (ao lado da estação Brás do metrô). São Paulo, SP
Inscrições: pelo e-mail poloeabras@institutomacuco.com.br ou pelo telefone: (011) 2507-3798
Dia 22:
13h30: Palestra: Pragas e doenças
Nesta palestra serão apresentadas aos participantes noções básicas sobre as principais pragas e doenças que ocorrem em jardins e o método de controle utilizado. A oficina será ministrada na sede da Umapaz, mais informações e inscrições aqui ( a partir do dia 14 de março).
Dia 23:
13h: Palestra: Síndromes florais
Com 40 vagas disponíveis, ainda é fornecer subsídios para entender a sua função na natureza; bem como as características e estratégias utilizadas pela flor para atrair os agentes polinizadores. As inscrições serão abertas a partir do dia 15 de março, neste link aqui.

terça-feira, março 1

Universidade disponibiliza acervo online com 2500 livros sobre África e Oriente

Atenção professores e estudantes interessados na história e cultura africanas! A biblioteca digital da Universidade de Aveiro já permite ler através da internet obras digitalizadas de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor.
A Universidade de Aveiro (Portugal), através do projeto "Memória de África e do Oriente", tem já online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial. O projeto, que existe desde setembro de 1996, é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.
Além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colónias e outros documentos oficiais. Entre outras "preciosidades" já digitalizadas contam-se os três volumes da "História Geral de Cabo Verde", várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colónias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e "O Oriente Português", da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.
De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto "Memória de África e do Oriente" em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada. "Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a última a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato", esclarece aquele responsável.
Eis o link: memoria-africa.ua.pt

terça-feira, fevereiro 16

Site reúne mais de mil pontos de coleta de óleo usado



A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) lançou o site Óleo Sustentável*, que traz um mapa com 1.100 pontos de coleta de óleo de cozinha usado espalhados por todo o Brasil. A maioria deles, no entanto, está localizado no Estado de São Paulo. 

A ideia da plataforma é que cidadãos de todo o país alimentem o site com novos pontos de coleta, que ainda não estão listados, incentivando a reciclagem do resíduo, que pode ser transformado em sabão, tinta, verniz e biodiesel. 

Para participar, o internauta deve entrar na seção Contato do site e enviar endereço, CEP, cidade e Estado do novo ponto de coleta. 

A plataforma - considerada carro-chefe do programa de conscientização Responsabilidade Pós-Consumo de Óleo Comestível, coordenado pela Abiove - ainda traz informações a respeito do ciclo do óleo e dos impactos de seudescarte incorreto no meio ambiente. Um litro de óleo jogado na pia polui 25 mil litros de água, além de entupir o encanamento e deixar mau cheiro no ralo. 

Biblioteca Intinerante de São Paulo - saiba seus roteiros pela cidade

O Ônibus-biblioteca possibilita que pessoas de bairros mais distantes tenham acesso a livros, periódicos e gibis. São 72 roteiros estabelecidos de acordo com a ausência de bibliotecas públicas na região e também por sugestão da população local. O horário de atendimento é de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, inclusive pontos facultativos e feriados. 


*Consulte a atividade e roteiro do Ônibus biblioteca pelo site da Prefeitura de SP e pelo telefone 11 2291.5763.





sábado, fevereiro 13

6 sites para baixar livros gratuitamente e de forma legal

Quer ler mais sem "sentir dor no bolso"? Separamos sites incríveis que disponibilizam obras para download gratuito. Baixe e-books de forma legal, economize e viaje para lugares incríveis na frente do computador (ou do tablet, ou do reader):
1. Open Library - o site (que quer catalogar todos os livros do mundo) possui mais de um milhão de obras para download gratuito, em diversas línguas. Entre os livros em português, encontramos contos e romances de Monteiro Lobato, José de Alencar e Machado de Assis, por exemplo. Se você sabe ler em inglês, as opções são inúmeras.
2. Portal Domínio Público - lista obras em diversas línguas (incluindo 2 mil livros em português) que já estão em domínio público. É possível ler "A Divina Comédia", de Dante, por exemplo.
3. Projeto Gutemberg - mais de 100 mil livros em diversas línguas. Podem ser baixados em vários formatos.
4. eBooks Brasil - o site tem uma cara antiga e navegação pouco intuitiva, mas seu acervo funciona perfeitamente. Basta navegar pelo formato desejado de eBook pelos links logo abaixo da logomarca e buscar o que você deseja ler.
5. Obras raras da USP - o site reúne imagens de edições incríveis. O acervo ainda é pequeno (não mais que 30 livros) - mas só a chance de explorar essa ediçãoimpressionante de Dom Quixote vale a visita. 
6. Wikisource - a "biblioteca" da Wikipedia reúne livros que estão sob domínio público ou sob a licença "Creative Commons".  Na versão lusófona, temos mais de 27 mil textos disponíveis, divididos em categorias como períodos literários, países de origem e anos em que foram escritos.

terça-feira, janeiro 19

Dez obras para conhecer a Literatura Indígena

Especialista em Literatura Indígena, Janice Thiel selecionou, a pedido de Carta Educação, 10 obras escritas por índios e não-índios. Pode ser um bom ponto de partida para trabalhar a temática indígena em sala de aula:
A Terra sem Males: Mito guarani
O mito guarani de A Terra sem Males é o foco desta obra direcionada para o público infantojuvenil. ?À simplicidade da narrativa somam-se a complexidade ?do mito e sua relevância ?na cultura guarani. O leitor ?não índio, possivelmente, construirá um diálogo de parte do mito com a narrativa bíblica do Dilúvio, mas a narrativa abre as portas para uma discussão sobre as especificidades ?da cultura desse povo. Informações que seguem ?a narrativa são acompanhadas por grafismos geométricos, ?que dialogam com formas de expressões indígenas. Questões diversas, como ?a história dos guarani, ?a resistência e diversidade indígena no Brasil, as migrações e a demarcação das terras podem ser aprofundadas, servindo como propostas ?para pesquisa.
A Terra sem Males: Mito guarani. São Paulo, Jakson de Alencar, Paulus, 2009 (Coleção Mistura Brasileira)

Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang
Os pequenos ikpeng são os guias de uma narrativa que descreve 24 horas em sua aldeia. O texto, acompanhado do filme que o inspirou, em um enredo circular e edição bilíngue, é ideal para apresentar a cultura do povo ikpeng, do Mato Grosso. A linguagem é concisa, mas densa de informações e possibilidades de discussão sobre o que aproxima e o que diferencia o povo ikpeng de outras culturas. Tarefas, brincadeiras, costumes passados e presentes, festas e rituais, objetos ancestrais e cotidianos, papéis sociais, medos e perigos da floresta, além de mudanças incorporadas pelo contato com culturas europeias, fazem parte da obra. O texto promove ?a abertura cultural ao outro ?e constrói pontes para a compreensão das diferenças sem preconceitos.Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang, de Rita Carelli (Adaptação e ilustrações). ?São Paulo: CosacNaify, 2014 (Coleção Um Dia na Aldeia)

A Terra dos Mil Povos: História indígena do Brasil contada por um índio
Este foi o primeiro livro escrito por um autor indígena brasileiro que li e a obra me apresentou novas possibilidades de ver os índios na história e na literatura. ?O texto mostra o poder da palavra na tradição ancestral indígena, aponta a pluralidade de etnias, conta como os povos nativos leem o mundo, constroem suas identidades e suas relações com os não índios, revelam respeito pelo poder criador e pela terra. O livro é um relato individual e ancestral, mas muito mais que isso: trata-se de um convite para conhecermos a história tribal brasileira, a contribuição e presença dos povos indígenas no Brasil de hoje.
A Terra dos Mil Povos: História indígena do Brasil contada por um índio, de Kaka Werá Jecupé. São Paulo: Peirópolis, 1998 (Série Educação para a Paz)  

Câmera na Mão, o Guarani no ?Coração
Ler O Guarani, de José de Alencar, constitui desafio para muitos jovens. Contudo, o texto de Scliar pode promover o interesse pela leitura da obra de Alencar. Em uma linguagem contemporânea, o narrador conta, em primeira pessoa, como foi motivado à leitura de ?O Guarani para produzir um filme e concorrer a um prêmio. O que o leitor acompanha, porém, é a trajetória do personagem que vai aos poucos se transformando em leitor, não só de livros, mas de discursos, estereótipos, realidades sociais e contextos culturais. O personagem e seus amigos leem ?O Guarani e o leitor também ?o faz, enquanto todos aprendem a apreciar criticamente a construção do índio pela literatura ?do século XIX.
Câmera na Mão, o Guarani no ?Coração, de Moacyr Scliar. ?2ª ed. São Paulo: Ática, 2008 

Kurumi Guaré no Coração da ?Amazônia
De autor amazonense, a obra narra aventuras infantis e descreve o povo maraguá. Além de acompanhar registros da memória do narrador, uma auto e cosmorrepresentação, e ensinamentos dos povos da floresta, o leitor pode observar a composição multimodal do texto e os símbolos maraguá. Grafismos indígenas constituem uma poética que traduz uma vontade política de expressão de identidade, contam histórias complementares e podem sinalizar a origem do texto na tradição ancestral. A compreensão da obra envolve uma leitura dos símbolos maraguá, do Glossário Nheengatú e de termos regionais amazônicos. Há um enredo nos desenhos da obra de Yamã que lança o leitor para uma rede de significados construídos na interação entre palavra e imagem.
Kurumi Guaré no Coração da ?Amazônia, de Yaguarê Yamã. ?São Paulo: FTD, 2007

Wamrêmé Za’ra: Nossa palavra – Mito e história do povo xavante, de Sereburã
“Ouça o que dizem os antigos. Preste atenção na fala dos velhos sábios, pois eles guardam a Palavra Criadora.” Esta frase de Ailton Krenak, inserida em uma carta nas páginas iniciais desta obra, marca ?o tom do texto xavante. Um envelope contendo a carta inclui cartões-postais com ilustrações que narram histórias encontradas nos objetos de arte dos povos indígenas. Como um prefácio, as imagens anunciam as palavras dos membros mais velhos da aldeia Pimentel Barbosa. Suas vozes foram gravadas ?e traduzidas para a escrita por xavantes do Núcleo de Cultura Indígena. Em ?edição bilíngue, o texto é acompanhado por desenhos de jovens artistas da aldeia, fotos dos xavante e dos warazu, não índios, e por um panorama histórico que vai do século XVI ao século XX.
Wamrêmé Za’ra: Nossa palavra – Mito e história do povo xavante, de Sereburã; Hipru; Rupawê; Serezadbi; Sereñimirâmi. São Paulo: Editora Senac, 1998

Sepé Tiaraju: Romance dos Sete Povos das Missões
Há obras que buscam reconstruir, pela ficção, figuras indígenas heroicas. ?É o caso do romance que, narrado pela perspectiva ?de um jesuíta, em um vaivém da memória, destaca a resistência dos Sete Povos das Missões (RS) e de um dos líderes e guerreiros indígenas do Sul do Brasil, Sepé Tiaraju. No texto, Tiaraju é apresentado pela visão do colonizador, Michael, ou Padre Miguel. Seu olhar constrói o herói indígena e a história da colonização dos povos indígenas pela missão catequizadora dos jesuítas ?e pela política europeia. Documentos históricos, como os tratados de Tordesilhas e de Madrid, além de conflitos e migrações indígenas formam o contexto da obra.
Sepé Tiaraju: Romance dos Sete Povos das Missões, de Alcy Cheuiche. Porto Alegre: AGE, 2012 

O Karaíba: Uma história do pré-Brasil
No romance O Karaíba, Munduruku narra, em linguagem poética, a história de povos que viviam numa terra ainda não chamada Brasil, numa época na qual os índios não eram assim chamados. Não haviam sido colonizados, mas antecipavam mudanças vindas do contato com europeus. O texto nos apresenta essa terra como um personagem com um passado, com povos que vivem à sombra de uma profecia anunciada pelo velho Karaíba, de que ?“um grande monstro” viria ?e destruiria tudo. A obra preenche uma lacuna histórica e literária e apresenta costumes, crenças e leituras do mundo pela visão cultural indígena. Assim, constrói vozes para povos que não tiveram ?sua palavra registrada e enfrentaram a crueldade ?da colonização europeia ?e da escravidão.
O Karaíba: Uma história do pré-Brasil, de Daniel Munduruku. Barueri, SP.: Manole, 2010

Amazonas: Pátria da água = Water Heartland
Com prosa e poesia, Thiago de Mello traça sua gênese e conduz os leitores em uma viagem pela extensão do Rio Amazonas, percorrendo sua história e dos homens que nele navegaram: os índios que chegaram à Amazônia, as icamiabas, ?os exploradores e cronistas europeus e o poeta. Nesta edição bilíngue, que conta com as encantadoras fotografias de Luiz Cláudio Marigo, o poeta descreve com suavidade a beleza ?e a tristeza das águas, da floresta, das plantas e dos animais da Amazônia e trata de seus espíritos protetores, que tentam defender a floresta da ganância, do lucro, da caça predatória. ?O poeta retrata os cantos dos índios, suas angústias ?e sofrimentos, mas anuncia a esperança de que a vida ainda pode ser salva.
Amazonas: Pátria da água = Water Heartland. Textos e poemas, Thiago de Mello.  SP:  Boccato, 2007

Maíra
O entrelaçamento das culturas indígenas e europeias nunca esteve tão em evidência quanto neste romance de Darcy Ribeiro. Nele, o autor emprega seus conhecimentos para criar uma obra com esferas culturais e vozes narrativas que se cruzam: dos índios, dos não índios e dos seres sobrenaturais ou demiurgos. O texto revela o encontro de cosmogonias e o entrelugar cultural de Avá/Isaías, um índio mairum que se torna sacerdote cristão, ?e Alma, jovem carioca que vive com os índios. ?A história tem início com uma investigação policial, mas conduz à investigação das identidades culturais brasileiras, em uma narrativa cuja confluência de discursos é projetada ?no capítulo final. Vale a pena ler esta obra para apreciar seu caráter multicultural e literário.
Maíra, de Darcy Ribeiro. ?São Paulo: Global, 2014