terça-feira, dezembro 29

6ª Conferência Nacional das Cidades

O Brasil, desde a metade do século passado, deixou de ser um País rural e passou a ser uma nação intensamente urbanizada. Cerca de 160 milhões de brasileiras (os) estão vivendo nas cidades. Essa concentração da população nas áreas urbanas, sem o planejamento adequado, trouxe alguns problemas para a qualidade de vida da geração atual e comprometendo a sustentabilidade no futuro.
Solução para esses problemas serão discutidas na sexta edição da Conferência Nacional das Cidades, um dos espaços de diálogo entre o Governo e a Sociedade. Nesse sentido, o Conselho das Cidades, criado há mais de dez anos, faz parte deste empenho para avançar na agenda urbana, atuando segundo uma diretiva baseada na democracia e no pluralismo.
Para essa edição da Conferência Nacional das Cidades, foi escolhido o tema “Função Social da Cidade e da Propriedade”, que expressa a importância do interesse coletivo. O lema “Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas” proclama o caráter igualitário e equânime, qualificando o significado do Tema. Pois é fundamental suscitar a compreensão do conceito da função social da cidade e da propriedade, ainda pouco assimilado pela sociedade. 
A 6ª Conferência Nacional das Cidades será realizada em Brasília no período de 5 a 9 de junho de 2017 espaço onde a sociedade organizada, representada por seus delegados, cumprirá mais uma etapa, a fim de que unidos possamos pavimentar a travessia da cidade que temos para a cidade que queremos.
O Regimento da 6ª Conferência, aprovado pelo ConCidades, Resolução Normativa nº 19 de 18 de setembro de 2015, é o documento balizador da realização desse evento.
Essa Conferência elegerá as entidades para o sexto mandato do Conselho das Cidades.

segunda-feira, dezembro 28

CICLOVIA VAI INTERLIGAR 43 PAÍSES NA EUROPA

Andar de bicicleta é uma tendência mundial. Pode reparar que esta aumentando o número de ciclistas, principalmente nas grandes cidades. E olha só esta novidade: uma ciclovia gigante de 70 mil quilômetros de extensão, será construída na Europa até 2020. Ela vai se chamar “Eurovelo” e terá um total de 14 rotas para interligar 43 países. Imagine atravessar os países da Europa pedalando!
O percurso começa no norte da Noruega e segue por países como a Rússia, Alemanha e Hungria até chegar ao pequeno vilarejo de
Rezovo, que fica na fronteira entre a Bulgária e a Turquia.
Tomara que essa iniciativa se espalhe pelo mundo e inspire os nossos governantes. Pedalar significa saúde e preservação do meio ambiente.

Na África, chinelos velhos viram brinquedo e já tiraram mais de 400 toneladas de lixo do Oceano

 Nossa, a primeira coisa que me impressionou para escrever esta matéria, foram as lindas esculturas, sempre muito coloridas! Além da beleza, é claro que não poderia faltar toda a história sustentável que há por trás! Além de limpar praias e oceanos, é um projeto voltado ao socioeconômico ambiental! As famílias se sentem unidas e sem sair do lugar de origem!

Estas peças de arte e moda é ideia da empresa Ocean Sole. Com sede em Nairóbi, capital do Quênia, o negócio reaproveita sandálias velhas e outras peças de borracha encontradas nas praias do país. O resultado do trabalho são criações lúdicas que chegam a ser vendidas para jardins zoológicos, aquários e lojas de nicho de 20 países.
“A poluição em todos os nossos cursos de água é um grande problema”, diz Church, nascida e criada no Quênia. “Os rios estão entupidos com plástico e borracha”, ela acrescenta. “Quando as pessoas dizem que o oceano é uma sopa de plástico, é porque o plástico não vai embora – ele só se decompõe em partes menores”.
Segundo os cientistas, o tempo de decomposição desses resíduos varia de 100 a 600 anos. Em grandes quantidades no fundo dos oceanos, são alguns dos principais vilões da vida marinha, responsáveis pela morte de peixes, crustáceos e outras espécies.


Em 1997, Church trabalhava num projeto de preservação de tartarugas marinhas na ilha de Kiwayu, na fronteira do Quênia com a Somália. Na época, Church ficou chocada com uma cena desoladora: praias inundadas por objetos de plástico que obstruíam a chegada das tartarugas aos seus locais de desova.
Mas foi lá também que ela viu crianças da região fazendo brinquedos com o lixo retirado do mar. Nesse dia, ela decidiu fundar uma empresa focada na solução de um problema ambiental grave. Church pensou que poderia ajudar a limpar as praias e, ao mesmo tempo, impulsionar o desenvolvimento econômico e social daquela comunidade, incentivando moradores locais a recolher, lavar e processar materiais recicláveis para terem uma renda.
fonte: Revista Vivo Verde

sábado, dezembro 12

Dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


Dezembro 2015
do PNUD


Há quinze anos, durante a Cúpula do Milênio, realizada pelas Nações Unidas (ONU), 189 nações* e 23 organizações internacionais se comprometeram com uma série de objetivos e metas para a melhoria das condições de vida das populações mais pobres do planeta. Àquela época, cerca de 1 bilhão de pessoas vivia na extrema pobreza, faltava água potável e alimentação adequada, assim como cuidados básicos com a saúde e serviços sociais necessários para a sobrevivência. Esse compromisso para combater a pobreza, a fome e outros males da sociedade ficou conhecido como 
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), em número de 8, acompanhados de 21 metas e 60 indicadores.
Assim, os ODM foram adotados com a proposta de promover uma abordagem global e uma estratégia coordenada pela promoção da dignidade humana e enfrentamento, simultâneo, de mazelas como pobreza, fome, doenças, analfabetismo, degradação ambiental e discriminação contra as mulheres.

Os ODM foram um empreendimento singular, pois conseguiram envolver governos, acadêmicos, agências da ONU, a sociedade civil e o setor privado a serviço de uma grande causa global. Esses esforços concertados, de acordo com o último relatório da ONU, produziram resultados em todo o mundo, com a redução pela metade do número de pessoas que vivem na extrema pobreza; a redução pela metade do número de pessoas subnutridas desde 1990; o aumento da taxa de matrícula em 91% em relação a 1990; o aumento considerável de meninas nas escolas; a ampliação da participação política das mulheres; a redução em mais da metade na taxa de mortalidade de menores de cinco anos, caindo de 90 para 43 mortes por 1.000 nascidos vivos entre 1990 e 2015; a redução em 45% da taxa de mortalidade materna no mundo e melhoria no atendimento às gestantes; a redução de cerca de 40% na infecção pelo HIV/AIDS e grandes avanços na redução de mortes por malária e tuberculose; em 2015, 91% da população mundial têm acesso a fontes de água potável, e há esforços para que a camada de ozônio se recupere até meados deste século. Além disso, nos últimos 15 anos, o número de celulares ampliou em quase dez vezes e o acesso à internet no mundo: de 6% para 43%. 

O Brasil é um dos países que mais avançou no cumprimento das metas dos ODM. Em relação ao ODM 5: Melhorar a saúde materna, embora o Brasil ainda não tenha alcançado a meta estipulada para a redução da mortalidade materna, o país reduziu em 55% a taxa de óbitos das gestantes, uma redução de 141 para 64 óbitos por mil nascidos vivos em duas décadas. Esse desempenho foi melhor que as médias registradas nas nações em desenvolvimento e na América Latina. 
As conquistas no país devem-se à implantação de políticas públicas que priorizaram as metas estabelecidas e ao engajamento dos diferentes atores públicos, privados e da sociedade civil. 


A nova agenda global de desenvolvimento

Diante desses resultados, por que o mundo precisa de uma nova agenda global?

Porque a Declaração do Milênio pactuou com os países a redução dos problemas mais prementes da época – no caso do Brasil, algumas metas foram adaptadas à realidade nacional, como a erradicação da fome, por exemplo. Para mais informações, pode-se acessar o 5° Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM

Agora, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são mais amplos e inclusivos, e a meta é erradicar a pobreza em todas as suas formas até 2030. O ODS contemplam as dimensões econômica, social e ambiental. 

Veja matéria completa AQUI


sexta-feira, dezembro 4

Mutirão em Indaiatuba realiza plantio de 110 mil mudas nativas às margens da represa Capivari-Mirim


A Prefeitura de Indaiatuba, associada ao Consórcio PCJ, e o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) realizaram no sábado (28) o Mega Plantio de 110 mil mudas de espécies nativas que vão ajudar a formar a mata ciliar no entorno da Barragem do Rio Capivari-Mirim, recém construída. Mais de 12 mil voluntários inscritos participaram do evento, dentre eles representantes de Associações e Entidades de classe, indústrias, estudantes e docentes de escolas estaduais e faculdades e os inscrições feitas pela internet através do site da prefeitura.
Estimativas do Consórcio PCJ, apontam que essa quantidade de mudas plantadas favorecerá a infiltração de 1,5 milhão de m³/ano de água no lençol freático, contribuindo para a melhora da disponibilidade hídrica. Essa área, também, será responsável pelo sequestro de 250 mil toneladas de gás carbônico (CO2) da atmosfera pelos próximos 40 anos. O gás carbônico é apontando por especialista em climatologia como o grande responsável pelo aumento do efeito estufa, do aquecimento global e, consequentemente, ocasionando a maior ocorrência de eventos climáticos extremos, como estiagens mais severas e tempestades mais intensas.
O evento contou com a presença do presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, do superintendente do Saae, Nilson Gaspar e da secretária adjunta do Estado de Meio Ambiente, Cristina Maria do Amaral Azevedo, além do deputado Estadual, Rogério Nogueira e dos deputados federais Milton Monti e Herculano Passos. O presidente da Câmara Luiz Alberto Pereira, o Cebolinha, representou os demais vereadores presentes.
“A população prestigiou o evento de maneira muito positiva, fazendo sua parte e plantando mudas de espécies nativas. Não houve nenhum incidente, o que demonstra o comprometimento da população”, comenta Gaspar.
A logística do evento teve mais de 200 ônibus que transportaram estudantes e participantes das mais variadas entidades de classe, que também ganharam uma camiseta e um “kit lanche”.
BARRAGEM      
A barragem do Rio Capivari-Mirim foi construída para armazenar 1,3 bilhão de litros de água. Ela vai contribuir com o abastecimento do município pelas próximas décadas. No entorno dela, será construído um Parque Ecológico com pista de caminhada, ciclovia, deques para pesca, quiosques, campo, quadras, parque infantil, academia ao ar livre e um observatório. As obras devem ser concluídas em 2016.
Ela terá 260 metros de comprimento, seis metros de largura, 23 metros de altura máxima sobre a fundação e espelho d’água de 41,1 hectares (411 mil m²). A extensão do espelho d’água é de 2,5 km. O espaço total do empreendimento, 1,2 km², está próximo do ocupado pelo Parque Ecológico que é de 1,5 km². A obra recebe investimentos de R$ 30 milhões, sendo R$ 12,3 milhões da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) a fundo perdido. É a única barragem sendo construída no Brasil com recursos do órgão.
Foto: Giuliano Miranda e Acervo Consórcio PCJ
fonte: Agua.org