segunda-feira, dezembro 24

Site-Ferramenta de Destinação de Lixo Eletrônico!


Pioneiro no Brasil com essa abrangência O E-LIXO MAPS é uma iniciativa do Instituto Sergio Motta em parceria com outras instituições. Trata-se de uma ferramenta de busca, desenvolvida para o mapeamento e cadastramento de postos de coleta e reciclagem de lixo eletrônico em todo Brasil. É um serviço de utilidade pública, que disponibiliza informações sobre os postos de coleta por meio de uma plataforma de fácil utilização. O E-LIXO MAPS auxilia na destinação correta do lixo eletrônico e amplia o nível de conscientização da população.


É muito simples seu uso. Insira o endereço completo, o tipo de e-lixo que deseja descartar e clique em "buscar postos de coleta". Associando as informações à plataforma do Google Maps com o Banco de Postos, o sistema mostrará as opções disponíveis cadastradas próximas ao endereço pesquisado. O Banco de Postos conta com o cadastramento contínuo de novos estabelecimentos para atender a demanda de necessidade da população.
fonte: site e-lixo

terça-feira, dezembro 18

Brindes com Temática Ecológica

Está em busca de brindes institucionais para o início de 2013? Que tal fazê-los com uma temática ecológica? Afinal nos tempos de hoje nada tem maior apelo e premência: a sustentabilidade. No momento em que repensamos nossa estadia em nossa casa planetária e reavaliamos nossa postura diante do consumismo desenfreado que campeia nosso marketing, algo extremamente positivo e bem visto é lembrar permanentemente das responsabilidades coletivas de preservação das economias naturais desse globinho azul. E como sua empresa pode fazê-lo de maneira simples e prática? Com brindes promocionais com temática ecológica.

Um bom local que reune inúmeros fornecedores desses ítens de vários estados do país é o portal Brindice.
Esse site abriga uma miríade de fabricantes e revendedores de brindes e muitos com vasta gama de brindes com essa temática. 

Vale muito a pena visitar.

Fica a dica.

quarta-feira, outubro 17

Doador de Medula Óssea - O que saber?

Informações sobre a Doação de Medula Óssea:

- O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico.

- Quando não há doador na própria família, começa a busca por um doador cadastrado no REDOME.

- Qualquer pessoa saudável e com idade entre 18 e 55 anos pode se candidatar à doação de medula óssea.

- Os doadores devem preencher um formulário com dados pessoais;

- É coletada amostra de sangue de 5 ml para o teste de tipagem, esse verifica a compatibilidade do doador com o eventual receptor.
- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado chamado REDOME que é gerenciado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer). O sistema compara os dados dos pacientes que necessitam de um transplante com as informações dos doadores cadastrados.

- A probabilidade de encontrar um doador compatível depende do grau de diversidade genética da população, ou seja, do grau de miscigenação, que em geral é de 1 para cem mil a um milhão de pessoas. No Brasil, há uma miscigenação muito grande, que atrapalha a localização de doadores compatíveis, daí, a necessidade de um grande número de brasileiros cadastrados.

- Em caso de identificar um candidato compatível com o paciente, ele é chamado para novos exames e para programar a doação.

Há duas maneiras de coletar células para transplante:

1- Coleta células da própria medula óssea por punções aspirativas de osso da bacia, com o doador submetido a anestesia geral.

2- Coleta células do sangue usando uma máquina especial, chamada de aférese. Neste caso, não há a necessidade de anestesia ou internação hospitalar, somente o uso de medicamento injetável que estimula as células migrarem da medula óssea para o sangue.

Importante: cabe ao doador de medula óssea manter seu cadastro atualizado sempre que possível. Quem se cadastrou em algum Hemocentro do Estado de São Paulo atualize seus dados. Caso haja alguma mudança, a pessoa pode procurar o local onde se cadastro ou o REDOME (redome@inca.gov.br).

segunda-feira, outubro 15

8º Prêmio Fiesp Ambiental - conservação e Reúso de Água

Boas práticas de uso eficiente de água devem ser reconhecidas e difundidas. Este é um dos objetivos do 8º Prêmio Fiesp de Conservação e Reúso de Água.

A iniciativa homenageia empresas que adotam medidas efetivas na redução do consumo e do desperdício de água, gerando benefícios ambientais, econômicos e sociais e aumentando a competitividade do setor.

Podem ser inscritos projetos implantados no Estado de São Paulo por empresas em duas categorias: 'Micro e Pequeno Porte' ou 'Médio e Grande Porte'.

A solenidade de premiação acontecerá no 19 de março de 2013, em comemoração ao Dia Mundial da Água. Além de um troféu, a empresa vencedora em cada categoria recebe um selo com registro do prêmio e ano de referência. Outras quatro finalistas, duas por categoria, recebem placas de menção honrosa.
A participação é gratuita.

O concurso obedecerá ao seguinte cronograma:

a) Inscrição eletrônica na página da Fiesp: http://www.fiesp.com.br/premioagua até 20 de dezembro de 2012;
b) Envio dos projetos completos: até 18 de janeiro de 2013;
c) Solenidade de Premiação: 19 de março de 2013.

Saiba Tudo: Fiesp Meio Ambiente - 8º Prêmio Águas

The Nature Conservancy: Parceria de Fundos de Água da América Latina

Uma em cada oito pessoas na América Latina não tem acesso à água potável. Isso significa mais de 77 milhões de pessoas. As Nações Unidas alertam que mais de dois terços da população global podem enfrentar escassez de água nos próximos 15 anos. Proteger e restaurar a habilidade da natureza de fornecer água limpa, que é imprescindível para as nossas vidas e nosso desenvolvimento econômico, pode ajudar a virar o jogo em relação à falta de água limpa no mundo.
Para ajudar na restauração dos sistemas naturais de produção e filtragem de água que beneficiam 50 milhões de pessoas na América Latina, foi criada uma nova parceria entre as iniciativas pública e privadas. Essa parceria investiu US$ 27 milhões para a que sejam restaurados aproximadamente 2,8 milhões de hectares de bacias hidrográficas críticas do Equador, Colômbia, Peru, Brasil, México e outros países.
A Parceria de Fundos de Água da América Latina – criada pela The Nature Conservancy (TNC), a Fundação FEMSA, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) e o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) – tem uma visão para o futuro: preservar e restaurar bacias hidrográficas e ajudar na proteção de importantes fontes de abastecimento de água na região.
A Parceria de Fundos de Água da América Latina é a primeira iniciativa do mundo a unir os setores público e privado, além da sociedade civil, em uma estratégia de conservação de bacias hidrográficas chamada Fundos de Água. A TNC é pioneira nessa iniciativa.
Fundos de Águas: Investindo na natureza para as pessoas
Florestas e campos filtram, limpam e mantém fluxos de água estáveis em bacias hidrográficas da América Latina. No entanto, quando essas florestas e esses campos são degradados ou destruídos eles perdem a habilidade de fornecer água limpa tanto para as pessoas que vivem rio acima, como para as que vivem rio abaixo.
Um Fundo de Água é uma maneira inovadora de financiar a proteção e restauração dessas florestas e desses campos, para que eles possam fornecer água limpa a milhões de cidades pela América Latina. A TNC é pioneira no uso de Fundos de Água em várias cidades latino americanas. As mudanças já são enormes.

terça-feira, agosto 21

Feira Internacional de ONGs 2012

Completa e representativa, a ONG Brasil apresenta as melhores práticas no campo da responsabilide social e reúne em um único local mais de 500 projetos de todo o País.

A ONG Brasil é um evento constituído de feira e congresso, que tem o intuito de fomentar, capacitar e impulsionar o desenvolvimento social do nosso País. Além de reunir em um único local diferentes setores da sociedade e de ser totalmente sem fins lucrativos, a ONG Brasil atua como uma plataforma de divulgação de importantes ações sociais realizadas por empresas, institutos, fundações e organizações.



Feira e Congresso Internacional de Organizações Sociais, do Investimento Social Privado e da participação de Políticas Públicas
6 a 8 de Dezembro de 2012 - No Expo Center Norte / São Paulo.

Saiba mais: site Ong Brasil


segunda-feira, julho 23

entrevista com Germano Woehl Jr, do instituto Rã-Bugio


A Nossa Reporter Pintada entrevista o catarinense Germano Woehl Junior, doutor em física pela UNICAMP, pesquisador titular do Instituto de Estudos Avançados, em São José dos Campos (SP), que como resultado do seu antigo esforço em defesa do planeta em seu meio afim foi responsável pela criação de uma ONG ambientalista fantástica em 2003, o Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, entidade sem fins lucrativos, sediada em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, que coleciona vitórias incríveis na conservação da natureza e planta lindas sementes nos corações dos cidadãos do futuro através do trabalho com crianças e jovens. Fala da pioneira esperiência com RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural).
.
Como o Instituto Rã-bugio nasceu?
O esforço para defender a natureza teve inicio na minha infância e culminou com a criação de uma ONG ambientalista, no dia 05/04/2003, o Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, entidade sem fins lucrativos, sediada em Jaraguá do Sul, SC, que foi a institucionalização do nosso trabalho voluntário de educação ambiental nas escolas realizado com mais intensidade a partir de 1998. A criação da ONG foi uma consequência do crescimento deste trabalho desenvolvido, pois as atividades estavam se intensificando, a escala aumentando e havia limitações bem como riscos de não haver continuidade. Essencialmente, este trabalho é desenvolvido em parceria com as escolas da rede pública de ensino médio e fundamental para promover a educação ambiental focada na conscientização das crianças e adolescentes sobre a importância dos serviços ambientais das áreas remanescentes de Mata Atlântica, sobretudo na proteção dos mananciais e da rica biodiversidade. Os anfíbios são uma espécie de bandeira do nosso projeto.

A solução definitiva para preservação ambiental é a educação?
Sim, mas com educação de qualidade. Não há nenhuma dúvida pelas experiências acumuladas ao longo da história da humanidade. Os conhecimentos sobre a nossa biodiversidade o quanto ela está ameaçada fazem com que os estudantes percebam a importância de preservar os remanescentes de nossos ecossistemas, o habitat das espécies e, portanto, a única maneira de garantir sua sobrevivência. Para preservar precisamos de conhecimento que só pode ser adquirido com educação de qualidade. Aí entra também a formação de valores para construirmos uma sociedade com sólidos princípios éticos, que entenda ser justo o direito a vida de outros organismos, ou seja, de que precisamos compartilhar o planeta com todas as formas de vida, deste uma baleia até uma perereca ou uma formiga. A falta de conhecimento (educação) é o pior inimigo da natureza – e da própria humanidade. As pessoas não ateariam fogo em uma área natural se realmente soubessem o que tem ali. Não comprariam um passarinho se soubessem a crueldade envolvida e o impacto provocado na natureza para ele estar ali, preso na gaiola. Muitas vezes são defendidos e aprovados projetos de exploração “sustentável” de algum recurso, como das madeiras nobres da Floresta Amazônica, mas a falta de conhecimento impede perceber os graves erros que se comete. E a sociedade acaba aceitando por falta de conhecimentos (básicos) sobre a dinâmica de um ecossistema altamente complexo como é o caso de floresta tropical (Mata Atlântica ou Floresta Amazônia) e a fragilidade do equilíbrio.

O Instituto Rã-Bugio tem diversas atividades com a infância e juventude, não é?
Sim, trabalhamos somente com este grupo. A juventude é contemplada também com benefícios sociais. Captamos recursos de empresas principalmente, através de patrocínios, para oferecer oportunidade de trabalho com estágios remunerados para dezenas de jovens, além de oportunidade de emprego e também cursos para enriquecer a formação de jovens professores. Já as crianças e adolescentes são beneficiadas pelos ensinamentos que recebem nas trilhas interpretativas da Mata Atlântica. Estas atividades práticas contribuem para melhorar o aprendizado em todas as áreas do conhecimento e estimulam o interesse pela ciência, além de formar valores éticos. Foram mais de 30 mil estudantes atendidos nas atividades práticas ao ar livre, nas trilhas interpretativas e mais de 1000 professores atendidos em cursos de capacitação para promoverem a educação ambiental de qualidade, que realmente provoque uma mudança de atitude na sociedade em relação à conservação da natureza no Brasil. Tudo isso tem sido possível graças ao apoio de empresas e fundações como a Johnson & Johnson (parceira mais recente), Petrobras, através da seleção pública de projetos do Programa Petrobras Ambiental 2006, BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo, através da Bolsa de Valores Sociais e Ambientais (BVS&A), Instituto HSBC Solidariedade, que fez doação por intermédio do Portal Social da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (grupo RBS-TV), Fundação AVINA, FEPEMA (Fundo Estadual de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina), Fundação O Boticário e Prefeitura de Jaraguá do Sul.
Em 2007 você e sua esposa, Elza, localizaram em SC o "sapo-pingo-de-ouro" (Brachycephalidae), que tinham ocorrência conhecida somente na Mata Atlântica do Espírito Santo até o Paraná. Naquela época ele foi encontrado em uma pequena área preservada da Mata Atlântica. Hoje, o seu território permanece igualmente ameaçado?
Eu diria que está mais ameaçado ainda. O entorno da área já sofreu dois incêndios de grandes proporções depois da descoberta. A boa noticia é que em breve área deverá ser transforma em RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) pelos proprietários. Mas se os vizinhos continuarem a provocar incêndios criminosos, às ameaças continuarão. Uma ameaça futura que é difícil de enfrentar seriam as mudanças climáticas, que podem não produzir mais as freqüentes neblinas intensas que se formam no topo das montanhas da Serra do Mar e deixam o ambiente umedecido, habitat para o qual o sapinho está adaptado. Se acabar a formação de neblina no topo destas montanhas, o minúsculo sapo-pingo-de-ouro não sobreviverá. Ele praticamente vive “no céu”, no meio de uma nuvem que recobre com freqüência o topo das montanhas. Ou seja, ele depende daquela umidade trazida pela neblina. Poderá ser uma das primeiras vítimas brasileiras do aquecimento global. As nascentes que surgem pela condensação desta neblina também ficarão comprometidas e cidades como Joinville, que dependem desta água, serão afetadas.
Muitas vozes do ambientalismo dizem que as RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) são a saída mais eficaz e imediata hoje para a preservação biodiversidade em terras brasileiras. É isso mesmo?
È uma boa alternativa para conservar áreas importantes da natureza, já que são de proteção integral. Algumas RPPNs são exemplos de gestão em unidades de conservação da natureza. É um processo de criar unidades de conservação bem mais fácil, muito ágil e tranquilo que não gera conflitos, já que a iniciativa parte do dono do terreno. A transformação em RPPN é perpétua, fica gravada na matrícula do imóvel e não há como voltar atrás. Nunca mais os herdeiros podem desmatar a área. Eu tenho um pouco de receio com a perda da qualidade com este processo de estadualização, onde a falta de funcionários qualificados nos órgãos estaduais e outros problemas podem ocasionar falhas no processo e trazer prejuízos para a boa imagem das RPPNs. Eu preferia que o processo continuasse sendo feito somente na esfera federal por mais alguns anos e só então passasse para os estados, já que a demanda por criação de RPPNs ainda não é alta.

Deveria haver mais incentivo para indústrias e empresas privadas em geral contribuirem para trabalhos como o do Instituto Rã-Bugio?
Temos que ter em mente que só a sociedade brasileira pode salvar a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica, bem como outros ambientes naturais tão importantes, como o Cerrado, Pantanal e tantos outros. Parece paradoxal precisar da ajuda do poder econômico para salvar a natureza. Mas não é. Muitas empresas são de alta tecnologia e trabalham estritamente dentro das regras que a sociedade exige, obedecendo as leis. Questionar a existências de empresas honestas, que operam dentro da lei, é questionar toda a sociedade humana nos últimos 12 mil anos que optou por este caminho. A realidade é que não temos como fazer um trabalho sério de educação ambiental para ensinar nossas crianças sobre a importância de preservamos pelo menos um pedacinho da Mata Atlântica para a sobrevivência dos animais se não tivermos dinheiro. Para cumprimos nossa missão precisamos ter funcionários, contratar estagiários, investir em treinamento, nos deslocarmos, pagar fretamento de ônibus para os estudantes etc. Embora muitas pessoas físicas façam doações o dinheiro não é suficiente e precisamos do patrocínio das empresas, que podem contribuir com quantias mais significativas. As empresas responsáveis, comprometidas com a ética, não fazem tanta questão assim de incentivos fiscais para doarem dinheiro para causas nobres. As empresas têm condições de avaliar se vale a pena investir em determinado projeto. O ganho de imagem quando elas investem em projetos sérios que dão bons resultados é mais importante para seus negócios do que qualquer tipo de incentivo fiscal.

Como pessoas e empresas podem contribuir para a continuidade e desenvolvimento dos trabalhos do Rã-Bugio?
È muito fácil. Basta entrar no site http://www.ra-bugio.org.br/ e clicar no tópico “Como nos Ajudar”. As pessoas físicas que doarem no mínimo R$ 30,00 recebem uma camiseta de brinde. As empresas podem patrocinar projetos na comunidade onde têm suas plantas industriais. O Instituto Rã-bugio atua em qualquer cidade da região sul e sudeste do Brasil. Podemos desenvolver atividades de curta duração, de um dia a uma semana, bem como de longa duração, superior a um ano. Estamos, por exemplo, atuando nas escolas públicas de São José dos Campos e Jacareí (SP) há mais de um ano com o patrocínio conquistado da empresa Johnson & Johnson. Nossa prestação de contas é transparente, está publicada na internet, e foi analisada e aprovada por meio de uma auditoria externa.


Conheça mais desse lindo trabalho:
Instituto Rã-Bugio
Rua Antonio Cunha, 160 - Sala 25 Piso Superior

Terminal Rodoviário
Bairro Baependi
Jaraguá do Sul, SC
CEP 89256-140
Fone / Fax: (47) 3274-8613
site:
http://www.ra-bugio.org.br/index.php



terça-feira, julho 17

Cientistas Desenvolvem Fotossíntese Artificial

Há cerca de um ano, a equipe do professor Daniel Nocera, do MIT, anunciou os primeiros resultados daquilo que ele chamou de uma folha artificial prática.
Agora, depois de o trabalho ter sido revisado por outros cientistas, finalmente foi publicada a descrição detalhada do dispositivo.
A ideia das folhas artificiais é imitar o processo da fotossíntese, gerando energia, ou combustível, diretamente a partir da luz do Sol - uma ideia que foi defendida pela primeira vez em 1912, pelo químico italiano Giacomo Ciamician.
Atingindo-se um rendimento mínimo, isto representaria uma revolução na matriz energética mundial.
Existem várias pesquisas na área, com várias abordagens diferentes, mas todas em um estágio ainda bastante inicial de desenvolvimento.
Quebra da água em hidrogênio e oxigênio
A grande vantagem do dispositivo agora divulgado é que, ao contrário dos anteriores, ele se baseia em técnicas de baixo custo para a sua fabricação e dispensou a platina, um dos elementos mais caros usados nas folhas artificiais.

No processo de imitar a fotossíntese, o passo mais importante é a etapa que divide a água em hidrogênio e oxigênio.

A folha artificial possui um coletor solar ensanduichado entre duas películas, que geram a reação necessário para liberar o oxigênio e o hidrogênio.

Quando mergulhado em um frasco com água, à luz do sol, o dispositivo começa a borbulhar, liberando os dois gases: o hidrogênio pode então ser usado em células a combustível para gerar eletricidade. (fonte: Inovação Tecnológica)

quinta-feira, julho 12

Lixo recebe toneladas de ouro e prata por ano

O lixo eletrônico é um problema importante e também valioso. Segundo instituições ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 320 toneladas de ouro e 7,5 mil toneladas de prata são utilizadas anualmente para a produção de aparelhos eletrônicos como computadores, tablets e celulares.
O valor dos metais empregados soma cerca de US$ 21 bilhões – US$ 16 bilhões em ouro e US$ 4 bilhões em prata – a cada ano e, quando os aparelhos são descartados, menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.
O resultado do acúmulo constante é que o lixo eletrônico mundial contém “depósitos” de metais preciosos de 40 a 50 vezes mais ricos do que os contidos no subsolo, de acordo com dados apresentados na semana passada em reunião organizada pela Universidade das Nações Unidas e pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI) em Gana, África.
As quantidades de ouro e prata que vão parar no lixo aumentam à medida que crescem as vendas de aparelhos como os tabletes, cujas vendas em 2012 deverão chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2014.
Produtos elétricos e eletrônicos consumiram 197 toneladas em 2001, equivalentes a 5,3% da oferta mundial do metal. Em 2011, foram 320 toneladas, com 7,7% do total disponível. Apesar do crescimento de cerca de 15% na oferta de ouro na última década, o preço do metal disparou, aumentando cinco vezes entre 2001 e 2011, segundo o levantamento.
“Em vez de olharmos para o lixo eletrônico como um fardo, precisamos encará-lo como uma oportunidade”, disse Alexis Vandendaelen, representande da Umicore Precious Metals Refining, da Bélgica, durante o evento. (fonte Mercado Ético)

Leia mais: Mercado Ético 

sexta-feira, junho 29

Declaração Mundial Contra o Câncer

Você sabia que a cada ano mais de 12, 7 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas com câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas dessa doença? No Brasil, somente para este ano, são esperados quase 500 mil novos casos da doença.
Se nada for feito, haverá 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano em 2030. E a maior parte ocorrerá nos países em desenvolvimento. No Brasil, entre 2000 e 2007, os investimentos do Ministério da Saúde com a doença aumentaram em 20% ao ano, passando de R$ 200 milhões para R$ 1,4 bilhão, em 2007. O custo do câncer no mundo à economia global em mortes prematuras e invalidez, sem considerar os custos médicos, foi estimado em US$ 1 trilhão.
Por isso, a Declaração Mundial contra o Câncer é um instrumento para chamar a atenção de líderes governamentais, gestores de saúde e formadores de opinião para reduzir até 2020 a catastrófica abrangência da doença que ameaça as futuras gerações no mundo.
A Declaração representa o consenso entre governos do mundo inteiro, especialistas em saúde pública e defensores da luta contra o câncer comprometidos em eliminar esta ameaça à vida das futuras gerações.
Até 2020 onze objetivos deverão ser alcançados, entre eles:

• reduzir significativamente o consumo do tabaco e do álcool e a obesidade no mundo;
• assegurar a cobertura universal dos programas de vacinação contra a hepatite B e o Papiloma vírus (HPV) para prevenir o câncer de fígado e do colo do útero;
• fazer com que o público seja mais bem informado, eliminando noções errôneas e mitos sobre a doença;
• garantir melhores métodos de diagnóstico;
• assegurar que todo paciente tenha acesso ao controle da dor;
• ter equipes médicas mais bem treinadas
• e aumentar as taxas de sobrevida dos pacientes com câncer

 
Para atingir esses objetivos, é necessário agir com rapidez para atingir objetivos importantes (...)

trecho da matéria "Juntos somos mais fortes" do site do Instituto Nacional do Câncer
Quer saber mais: Site do INCA

sexta-feira, junho 15

Encontro paralelo à Rio+20 discute direitos humanos e megaprojetos de desenvolvimento na América do Sul

O impacto das grandes obras de infra-estrutura nos direitos humanos na América Latina será um dos temas debatidos numa oficina durante a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, com a participação da diretora executiva da Conectas, Lucia Nader.

"A realização de megaprojetos de desenvolvimento e infraestrutura é uma das novas formas de investimento e reprodução do capital em larga escala. Violações aos direitos humanos podem e vem ocorrendo desde a fase de pré-instalação até o pleno funcionamento desses projetos, afetando igualmente as áreas rural e urbana. A concretização destes megaprojetos depende de uma intricada e pouco transparente colaboração entre Estados e empresas, aqui incluídas tanto as realizadoras, quanto as financiadoras do projeto, os bancos", diz o texto de apresentação da atividade.

"Quais são as causas das violações de direitos humanos ocorridas na realização de megaprojetos de desenvolvimento na América do Sul? Quais as falsas soluções propostas nessa área? Quais seriam alternativas?", são algumas das perguntas propostas. O evento acontece no dia 15 de junho, às 9h, na Cúpula dos Povos – Rio de Janeiro.

sexta-feira, junho 1

Lucas, o duende ecológico

Em um momento da sociedade mundial onde o apelo do comportamento sustentavelmente responsável é diário e fundamental a educação ecológica é mais que impressindível. E se isso ocorrer de maneira divertida, muito melhor.
E para as crianças, cidadãos do futuro, criar meios e formas de passar tais informações e cultura sustentáveis de maneira leve e atrativa é muitas vezes sinônimo de livros de contos e revistinhas de quadrinhos e formas de mídias ligadas a estas.
Um belo projeto nessa linha é "Lucas, o Duende Ecológico":
Léo Valença, cartunista e organizador do livro “Aquecimento Global em cartuns” criou um novo personagem chamado Lucas, o duende ecológico. Lucas ama e protege as plantas e animais ajudando a mantê-los saudáveis e felizes. O personagem visa promover uma reflexão sobre a preservação do meio ambiente junto às crianças e jovens. É um jeito bacana de chamar a atenção da sustentabilidade de nosso planeta de uma maneira divertida e interessante.

Em agosto, será lançado o "Almanaque ecológico do Lucas". O livro pretende difundir os conhecimentos socioambientais no contexto escolar, através de textos com uma linguagem simples e didática, ilustrações e passatempos, de forma lúdica e descontraída.

Saiba mais sobre o autor: www.leovalenca.com



segunda-feira, maio 14

Green Nation Fest - Festival de Cinema Ambiental e Novas Mídias

De 31 de Maio a 7 de Junho contece no Rio de Janeiro o Green Nation Fest – Festival de Cinema Ambiental e Novas Mídias, na Quinta da Boa. O Green Nation Fest visa convergir cultura, informação e proteção ambiental a partir de questões que envolvem o futuro do planeta. O evento terá competição e mostra de curtas, filmes, animações, documentários, fotografias e cartuns voltados para o tema ambiental. Sensibilizar pessoas para agir por um mundo mais sustentável é o principal objetivo do festival.
A mostra “Green Nation Cartuns”, é uma das atrações do festival, que reúne diversos cartuns sobre meio ambiente, mudanças climáticas e sustentabilidade. Os desenhos procuram levar à população um pouco mais de informação e conscientização sobre os vários problemas causados pelo descaso com a natureza. Tudo isso feito com muito bom humor e qualidade artística. A exposição tem curadoria do cartunista Léo Valença, organizador do livro “Aquecimento Global em cartuns”. A mostra contará com a participação dos seguintes cartunistas:

Jota A (José Antônio Costa)
Carlos Augusto (Casso Brasil)
Rodrigo Furtado
Léo Assis
Osvaldo da Costa
Clayton Rabelo
Alan Souto Maior
Roberto Joviano
Guilherme Bandeira
João Bosco
Marquinhos Bittencourt
Silvano Rosa Gonçalves de Melo
Nelson Veras
Dias Moreira
Léo Valença
O Green Nation Fest é realizado pelo Centro de Informação, Cultura e Meio Ambiente, o CIMA: ONG que, há mais de 20 anos, desenvolve ações na área de cultura, educação e meio ambiente em parceria com instituições privadas, governamentais e multilaterais.
O Festival Internacional de Cinema do Rio é uma das realizações do CIMA.

Saiba Mais na matéria da Revista Exame.
agradecimentos a Leonardo Valença

sexta-feira, março 16

São Paulo Ganha Primeira Loja de Adoção de Animais do País

Fruto da parceria entre o Espaço Martilha Cultural e a Associação Natureza em Forma, São Paulo inaugura a primeira loja de adoção de animais no país: o espaço permanente é destinado a adoção de animais domésticos, onde esses recebem os devidos cuidados à saúde enquanto aguardam por um lar.Localizada na Rua General Jardim, a loja Natureza em Forma estabeleceu-se como um espaço para adoção de cães, gatos, aves, roedores e animais de pequeno porte, além de prestações de serviços a preços populares, como consultas veterinárias, vacinação, procedimentos ambulatoriais, gravação de placas, microchipagem, entre outros.Há ainda produtos exclusivos com renda totalmente revertida à causa animal, como a própria loja e entidades parceiras (Instituto Nina Rosa, Adote um Gatinho, PEA, Sem Raça Definida e Celebridade Vira-Lata).

Serviço Loja de Adoção Natureza em Forma - Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h - End.: Rua General Jardim, 234 – CentroTel.: (11) 3151-2536 - Site: www.naturezaemforma.com

texto Tania Gonsales

segunda-feira, fevereiro 27

300 crianças morrem por hora por causa de desnutrição

De acordo com o documento, se nenhuma medida for tomada, cerca de 500 milhões morrerão nos próximos 15 anos.

O relatório A Life Free From Hunger (Uma Vida Livre de Fome, em português), publicado pela ONG Save the Children, apontou que, a cada 60 minutos, cerca de 300 crianças de todo o mundo morrem em decorrência da desnutrição crônica.
E mais: o documento revelou que, se nenhuma medida radical for tomada pelos governos para combater o problema, nos próximos 15 anos cerca de 500 milhões de crianças correm riscos de ter sequelas, físicas e intelectuais, permanentes no organismo por causa da desnutrição e outras 200 milhões morrerão anualmente em decorrência do problema.
Ainda de acordo com o relatório, os cinco países que apresentam os quadros mais críticos de desnutrição crônica são africanos: Congo, Burundi, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim. O sexto lugar no ranking da Save the Children ficou com a Coreia do Norte.
Já as nações que mais evoluíram no combate ao problema nas últimas duas décadas foram Kwait, Turquia, Malásia e México.

Saiba Mais: fonte: National Gografic Brasil por Débora Spitzcovsky, do Planeta Sustentável Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE

sábado, janeiro 28

A partir de 25/01 no MASP: exposição ROMA - A Vida e os Imperadores.

Formado por riqueza cultural que abrangeu toda a Europa e parte da Ásia e da África, o Império Romano fundiu costumes e tradições que se propagaram pelo mundo ao longo dos séculos. Em Roma - A Vida e os Imperadores, o desafio é recontar a trajetória do povo e dos imperadores romanos no período tardio da República e primeiros séculos do Império Romano por meio da arte, da arquitetura triunfal, das cerimônias de poder, da vida cotidiana, das célebres conquistas e da opulência do Império.
De 25 de janeiro a 22 de abril, o público poderá apreciar o deslumbrante acervo que sai da Itália pela primeira vez, vindo de importantes instituições como o Museu Arqueológico Nacional de Florença, o Museu Nacional Romano, o Museu Nacional de Nápoles, o Antiquário de Pompeia, o Museu Arqueológico de Fiesole e a Galeria Uffizi. A exposição marca a abertura da programação do MASP no Momento Itália Brasil 2011-2012.

Entre os destaques estão três paredes com afrescos da Vila de Pompeia, as estátuas de Júpiter, de Lívia (esposa de Augusto) e da deusa Isis, a Cabeça Colossal de Júlio César em mármore, máscaras teatrais, escultura de Calígula, Armadura de Gladiador, desenhos do Coliseu, a Lamparina de Ouro e cerca de 60 joias.

saiba mais: Site do Masp

sábado, janeiro 7

7º Premio Fiesp Conservação e Reuso da Água

O Prêmio FIESP de Conservação e Reúso de Água objetiva conhecer, difundir e homenagear, anualmente, empresas que utilizam boas práticas na promoção do uso eficiente de água, com medidas efetivas na redução do consumo e do desperdício de água, gerando benefícios ambientais, econômicos e sociais e aumentando a competitividade do setor, bem como dar ampla publicidade às ações realizadas pela indústria paulista na construção do desenvolvimento sustentável.

conteúdo do site da Fiesp